As Varinhas Mágicas na Wicca
A Varinha Mágica na Wicca, também conhecida como Bastão do Fogo e Vareta, é um bastão fino que pode ser feito de bronze, de cobre ou de madeira. O mais comum e tradicional é que ela seja feita de um galho de árvore.
A Varinha Mágica na Wicca é um instrumento importante e pode ser usada com as mesmas finalidades do Athame. Representa o místico elemento fogo, símbolo da força, da vontade e do poder mágico do Bruxo que a possui. Na Magia Cerimonial, ela representa o elemento ar.
A Varinha Mágica tem sido utilizada há milhares de anos em ritos
mágicos e religiosos. É um instrumento de invocação, por vezes utilizada
para direcionar energia, para desenhar símbolos mágicos, traçar ou
destraçar Círculos de proteção, para indicar a direção do perigo quando
perfeitamente equilibrado na palma da mão ou no braço do Bruxo e é usada
também para misturar poções mágicas no caldeirão.
Há madeiras tradicionais para a confecção das Varinhas Mágicas na
Wicca como por exemplo: o salgueiro, o sabugueiro, o carvalho, a
macieira, o pessegueiro e a cerejeira.
Não corte as árvores deixa que elas lhes presentei com os seus galhos que vão caindo aos poucos.
A Varinha Mágica Wicca tradicional mede cerca de 50 cm e deverá ser
fabricada pela pessoa que dela vai se servir, a partir de um galho de
árvore encontrado num jardim, num bosque ou floresta, caído no chão.
Esta busca pelo galho perfeito deverá ser realizada solitariamente
após alguns minutos de recolhimento e meditação, onde a pessoa deverá se
dirigir aos Deuses e à Grande Mãe pedindo que estes a guiem ao
encontro do galho que busca para sua Varinha Mágica.
O galho encontrado caído no chão deve ser visto como uma graça da
Natureza, e por isto, ao encontrá-lo, faça um agradecimento à árvore e
aos Espíritos do jardim, bosque ou da floresta. Um pequeno pedaço de pão
pode ser deixado no lugar onde se encontrou o galho, como símbolo deste
agradecimento sincero.
Veja como fazer sua Varinha Mágica Wicca manualmente e também o significado mágico de cada tipo de árvore.
Desde o xamanismo pré-histórico, às
complexas cerimônias da moderna alta magia, o homem vem utilizando
certos objetos em suas cerimônias religiosas, ritos e demais operações
mágicas. Alguns desses instrumentos tinham funções óbvias e práticas,
enquanto outros apenas simbolizavam alguma força natural ou
sobrenatural.
Na Wicca chamamos esses objetos de ferramentas mágicas. Eles representam os elementos da natureza e alguns atributos dos deuses, e servem para auxiliar os bruxos a concentrar as energias de que necessitam durante os ritos.
Essas ferramentas podem ser adquiridas ou confeccionadas pelo próprio bruxo, mas antes de serem utilizadas devem passar por algum processo de purificação e consagração, para que a ferramenta deixe de ser um objeto comum e se torne um objeto sagrado destinado a determinado fim.
De acordo com a Tradição Wiccana, as ferramentas mágicas podem variar quanto a sua aparência, atributos, disposição no altar e até mesmo quanto a sua presença ou ausência.
Na Wicca chamamos esses objetos de ferramentas mágicas. Eles representam os elementos da natureza e alguns atributos dos deuses, e servem para auxiliar os bruxos a concentrar as energias de que necessitam durante os ritos.
Essas ferramentas podem ser adquiridas ou confeccionadas pelo próprio bruxo, mas antes de serem utilizadas devem passar por algum processo de purificação e consagração, para que a ferramenta deixe de ser um objeto comum e se torne um objeto sagrado destinado a determinado fim.
De acordo com a Tradição Wiccana, as ferramentas mágicas podem variar quanto a sua aparência, atributos, disposição no altar e até mesmo quanto a sua presença ou ausência.
Altar
Local consagrado aos deuses onde se dispõem os objetos de culto, as ferramentas mágicas, as oferendas, e onde a energia de se concentra. Cada direção do altar corresponde a um determinado elemento: o norte é o ponto terra; o leste é o ponto ar; o sul é o ponto fogo; e o oeste é o ponto água. Assim, costuma-se dispor as ferramentas mágicas na direção correspondente ao elemento que representam. Em algumas Tradições Wiccanas o altar é erigido ao norte, em honra à Mãe-Terra, enquanto em outras é ao leste, direção onde o Sol nasce.
Velas
Nas cerimônias wiccanas costuma-se acender velas para os deuses. Em algumas tradições o padrão é uma vela preta representando a Deusa, no lado esquerdo do altar e uma vela branca representando o Deus no lado direito do altar. Em outras tradições costuma-se representar apenas a Deusa em suas três faces, com uma vela branca para a Donzela, uma vela vermelha para a Mãe e uma vela preta para Anciã. Também existem tradições onde as cores das velas variam de acordo com o Sabbath que está sendo celebrado.
Pentáculo
Objeto em forma de disco com um pentagrama entrelaçado circunscrito. Acredita-se que esse símbolo em forma de estrela tenha se originado na civilização Sumério-babilônica e se difundiu por várias culturas, tendo chegado à Grécia antiga, aos alquimistas europeus e a diversos sistemas mágicos. Atualmente ele é um dos maiores símbolos da bruxaria.
O pentáculo é rico em significados: A estrela de cinco pontas parece um homem de pé e de braços abertos, e representa o Deus Cornífero, o Sol, o princípio masculino e o microcosmo; e cada ponta da estrela representa os cinco elementos (fogo, terra, água, ar e éter). Já o círculo que a envolve representa a Deusa, a Lua, o princípio feminino e o macrocosmo. A fusão da estrela e do círculo representa o Deus dentro do útero da Deusa, e conseqüentemente os eternos ciclos de nascimento, morte e renascimento da natureza.
Na Wicca, o pentáculo é usado para diversas funções: abrir e fechar portais; evocar, concentrar e banir energias; consagrar objetos, abençoar pessoas e também como amuleto de proteção. O pentáculo representa o elemento terra, devendo ser posicionado ao norte ou no centro do altar.
Athame
Punhal com lâmina de fio duplo e de cabo escuro. Representa o falo do Deus Cornífero, possuindo, portanto uma energia masculina. É utilizado para traçar o círculo mágico; direcionar as energias; encenar o “Grande Rito” da cópula a sagrada união com a Deusa, quando introduzido no cálice; além de cortar o que for necessário durante os ritos.
Por ser uma extensão do corpo e do poder do bruxo, o athame é sua ferramenta mais importante e particular, não devendo ser manuseada por mais ninguém além do dono. Tradicionalmente, a lâmina do athame deve ter a mesma medida do comprimento entre a ponta do dedo médio e o pulso de seu dono. O athame representa o elemento ar, devendo ser posicionado ao leste no altar.
Bolline
Trata-se de um punhal de lâmina curva e cabo claro. Mais comumente encontrada nas Tradições Wiccanas de matriz celta, esta ferramenta se originou das foices usadas pelos Druidas em seus rituais. É utilizado para cortar as ervas mágicas, confeccionar artesanatos e preparar alimentos e oferendas.
Espada
Arma tradicionalmente relacionada à nobreza, mais comumente utilizada em cerimônias de alta magia. Apesar de possuir exatamente as mesmas propriedades e atribuições do athame, poucas são as tradições wiccanas que dela fazem uso, geralmente pelo sumo-sacerdote, e se limita a algumas iniciações ou cerimônias que exijam um pouco mais de pompa.
Bastão
Também chamado de varinha. Assim como o athame, representa o falo do Deus Cornífero, possuindo, portanto uma energia masculina. É utilizado para traçar o círculo mágico, direcionar energias, encenar a fertilização da terra e desenhar símbolos no solo.
Preferencialmente é confeccionado pelo próprio bruxo, com um galho de árvore fino, podendo conter adornos e algum objeto em sua ponta, como um cristal ou uma ponteira de metal, e tradicionalmente deve ter a mesma medida do comprimento entre a ponta do dedo indicador e a parte interna do cotovelo do dono. Por simbolizar uma tocha, o bastão representa o elemento fogo, devendo ser posicionado no sul no altar.
Cajado
Ferramenta tradicionalmente relacionada ao poder e à sabedoria, sobretudo porque costumava ser usado como bengala pelos mais velhos, era utilizada desde os primórdios por sacerdotes das mais diversas culturas.
Preferencialmente é confeccionado pelo próprio bruxo, com um galho de árvore grosso, podendo conter adornos e objetos em sua ponta, como cristais ossos, penas ou uma ponteira de metal, e tradicionalmente deve ter a mesma medida da altura do dono.
Apesar de possuir exatamente as mesmas propriedades e atribuições do bastão, poucas são as tradições wiccanas que dela fazem uso, geralmente pelo sumo-sacerdote, e se limita a algumas iniciações ou cerimônias que exijam um pouco mais de pompa.
Vassoura
Acredita-se que a vassoura tenha sido um disfarce utilizado pelas bruxas para ocultar seus cajados mágicos durante a Inquisição. Por seu uso em algumas danças ritualísticas e transes, a vassoura foi associada pelos inquisidores ao “vôo das bruxas”.
Essa alteração em sua forma original lhes acrescentou novas propriedades e atributos. O que antes era uma ferramenta de energia exclusivamente masculina passou a incorporar as duas polaridades, pois o cabo representa o falo do Deus e as cerdas a vagina da Deusa. Assim, tornou-se um símbolo da cópula sagrada e conseqüentemente de fertilidade. Por esse motivo, durante as cerimônias de casamento em algumas tradições wiccanas, os noivos costumam pular uma vassoura para pedirem fertilidade.
Por ainda possuir atributos do elemento fogo, esta ferramenta também é utilizada para a limpeza energética de lugares; banir maldições e pessoas indesejáveis quando colocadas na posição invertida, atrás da porta de entrada da casa. Algumas tradições também usam a vassoura nos limites do círculo mágico como uma espécie de ponte para que as pessoas entrem ou saiam dele.
Apesar de ser um dos objetos mais tradicionalmente associados às bruxas e de possuir múltiplas funções, a vassoura não é uma ferramenta amplamente utilizada em todas as tradições wiccanas.
Cálice
Taça utilizada para conter água, vinho ou qualquer bebida ritualística. Representa o útero da Grande Deusa Mãe, possuindo, portanto, uma energia feminina. É utilizado como um receptáculo da energia divina e deve passar de mão em mão para que todos os bruxos possam partilhar de seu conteúdo. Quando bebemos do mesmo cálice, estamos comungando com nossos irmãos. Também é utilizado para encenar o “Grande Rito” da cópula sagrada com o Deus, quando penetrado pelo athame. O cálice representa o elemento água, devendo ser posicionado a oeste no altar.
Caldeirão
Panela de metal arredondada que possui três pés, podendo conter uma alça. O caldeirão é um dos objetos mais tradicionais da bruxaria, e era ao redor dele que as bruxas de antigamente se reuniam. Assim como o cálice, representa o útero da Grande Deusa Mãe, possuindo, portanto, uma energia feminina. É utilizado como um receptáculo da energia divina. Também serve para conter água, terra, preparar poções, banhos, queimar coisas em seu interior ou mesmo como oráculo.
O caldeirão é um atributo da Deusa em seu aspecto de Anciã – aquela que detém o poder da transformação, e por isso ele simboliza o elemento éter. Dependendo do seu tamanho, o caldeirão pode ficar no centro do altar, aos seus pés, ou mesmo no centro do círculo mágico.
Sino
Instrumento musical utilizado em alguns momentos durante os rituais. As vibrações sonoras produzidas pelo sino servem para abrir e fechar cerimônias; evocar e banir energias; induzir e despertar as pessoas de transes. Por sua associação com o elemento ar, ele fica preferencialmente ao leste no altar.
Livro das Sombras
Também chamado de grimório, o Livro das Sombras consiste em um caderno de capa dura e preta, onde são anotadas as receitas mágicas e feitiços de um bruxo, como uma espécie de diário mágico. É um instrumento pessoal que não deve ser mostrado a ninguém, e geralmente é escrito em código ou em linguagem criptografada, para evitar que seu conteúdo caia em mãos erradas.
Na Wicca não existe um livro sagrado para todas as tradições. Ao invés disso, cada tradição possui o seu próprio Livro das Sombras, onde estão registradas suas bases religiosa, práticas litúrgicas e ritualísticas, e apenas os membros iniciados de um coven têm acesso a seu conteúdo.
Túnica
A maioria das tradições wiccanas faz uso de algum tipo de vestimenta ritualística. Os modelos são variados, mas a cor mais tradicional é a preta. Em algumas tradições as cores podem variar de acordo com a hierarquia e a graduação do sacerdote. Também existem algumas tradições onde os bruxos se “vestem de céu”, ou seja, ficam nus durante os rituais.
Cordão
Em algumas tradições wiccanas os sacerdotes costumam utilizar um cordão amarrado na cintura por cima da túnica. Esse cordão mágico é uma ferramenta pessoal e intransferível, com a função de protegê-lo. Tradicionalmente seu tamanho tem relação com certas medidas da pessoa, e ao longo dele são atados nós em posições específicas.
Açoite
Trata-se de um pequeno chicote de couro, e está presente em pouquíssimas Tradições Wiccanas. Esta ferramenta é quase que exclusivamente utilizada durante a encenação do mito da descida da Deusa ao submundo, quando o Deus, em seu aspecto de Rei do Inverno a açoita para que Ela se submeta a Ele.
Local consagrado aos deuses onde se dispõem os objetos de culto, as ferramentas mágicas, as oferendas, e onde a energia de se concentra. Cada direção do altar corresponde a um determinado elemento: o norte é o ponto terra; o leste é o ponto ar; o sul é o ponto fogo; e o oeste é o ponto água. Assim, costuma-se dispor as ferramentas mágicas na direção correspondente ao elemento que representam. Em algumas Tradições Wiccanas o altar é erigido ao norte, em honra à Mãe-Terra, enquanto em outras é ao leste, direção onde o Sol nasce.
Velas
Nas cerimônias wiccanas costuma-se acender velas para os deuses. Em algumas tradições o padrão é uma vela preta representando a Deusa, no lado esquerdo do altar e uma vela branca representando o Deus no lado direito do altar. Em outras tradições costuma-se representar apenas a Deusa em suas três faces, com uma vela branca para a Donzela, uma vela vermelha para a Mãe e uma vela preta para Anciã. Também existem tradições onde as cores das velas variam de acordo com o Sabbath que está sendo celebrado.
Pentáculo
Objeto em forma de disco com um pentagrama entrelaçado circunscrito. Acredita-se que esse símbolo em forma de estrela tenha se originado na civilização Sumério-babilônica e se difundiu por várias culturas, tendo chegado à Grécia antiga, aos alquimistas europeus e a diversos sistemas mágicos. Atualmente ele é um dos maiores símbolos da bruxaria.
O pentáculo é rico em significados: A estrela de cinco pontas parece um homem de pé e de braços abertos, e representa o Deus Cornífero, o Sol, o princípio masculino e o microcosmo; e cada ponta da estrela representa os cinco elementos (fogo, terra, água, ar e éter). Já o círculo que a envolve representa a Deusa, a Lua, o princípio feminino e o macrocosmo. A fusão da estrela e do círculo representa o Deus dentro do útero da Deusa, e conseqüentemente os eternos ciclos de nascimento, morte e renascimento da natureza.
Na Wicca, o pentáculo é usado para diversas funções: abrir e fechar portais; evocar, concentrar e banir energias; consagrar objetos, abençoar pessoas e também como amuleto de proteção. O pentáculo representa o elemento terra, devendo ser posicionado ao norte ou no centro do altar.
Athame
Punhal com lâmina de fio duplo e de cabo escuro. Representa o falo do Deus Cornífero, possuindo, portanto uma energia masculina. É utilizado para traçar o círculo mágico; direcionar as energias; encenar o “Grande Rito” da cópula a sagrada união com a Deusa, quando introduzido no cálice; além de cortar o que for necessário durante os ritos.
Por ser uma extensão do corpo e do poder do bruxo, o athame é sua ferramenta mais importante e particular, não devendo ser manuseada por mais ninguém além do dono. Tradicionalmente, a lâmina do athame deve ter a mesma medida do comprimento entre a ponta do dedo médio e o pulso de seu dono. O athame representa o elemento ar, devendo ser posicionado ao leste no altar.
Bolline
Trata-se de um punhal de lâmina curva e cabo claro. Mais comumente encontrada nas Tradições Wiccanas de matriz celta, esta ferramenta se originou das foices usadas pelos Druidas em seus rituais. É utilizado para cortar as ervas mágicas, confeccionar artesanatos e preparar alimentos e oferendas.
Espada
Arma tradicionalmente relacionada à nobreza, mais comumente utilizada em cerimônias de alta magia. Apesar de possuir exatamente as mesmas propriedades e atribuições do athame, poucas são as tradições wiccanas que dela fazem uso, geralmente pelo sumo-sacerdote, e se limita a algumas iniciações ou cerimônias que exijam um pouco mais de pompa.
Bastão
Também chamado de varinha. Assim como o athame, representa o falo do Deus Cornífero, possuindo, portanto uma energia masculina. É utilizado para traçar o círculo mágico, direcionar energias, encenar a fertilização da terra e desenhar símbolos no solo.
Preferencialmente é confeccionado pelo próprio bruxo, com um galho de árvore fino, podendo conter adornos e algum objeto em sua ponta, como um cristal ou uma ponteira de metal, e tradicionalmente deve ter a mesma medida do comprimento entre a ponta do dedo indicador e a parte interna do cotovelo do dono. Por simbolizar uma tocha, o bastão representa o elemento fogo, devendo ser posicionado no sul no altar.
Cajado
Ferramenta tradicionalmente relacionada ao poder e à sabedoria, sobretudo porque costumava ser usado como bengala pelos mais velhos, era utilizada desde os primórdios por sacerdotes das mais diversas culturas.
Preferencialmente é confeccionado pelo próprio bruxo, com um galho de árvore grosso, podendo conter adornos e objetos em sua ponta, como cristais ossos, penas ou uma ponteira de metal, e tradicionalmente deve ter a mesma medida da altura do dono.
Apesar de possuir exatamente as mesmas propriedades e atribuições do bastão, poucas são as tradições wiccanas que dela fazem uso, geralmente pelo sumo-sacerdote, e se limita a algumas iniciações ou cerimônias que exijam um pouco mais de pompa.
Vassoura
Acredita-se que a vassoura tenha sido um disfarce utilizado pelas bruxas para ocultar seus cajados mágicos durante a Inquisição. Por seu uso em algumas danças ritualísticas e transes, a vassoura foi associada pelos inquisidores ao “vôo das bruxas”.
Essa alteração em sua forma original lhes acrescentou novas propriedades e atributos. O que antes era uma ferramenta de energia exclusivamente masculina passou a incorporar as duas polaridades, pois o cabo representa o falo do Deus e as cerdas a vagina da Deusa. Assim, tornou-se um símbolo da cópula sagrada e conseqüentemente de fertilidade. Por esse motivo, durante as cerimônias de casamento em algumas tradições wiccanas, os noivos costumam pular uma vassoura para pedirem fertilidade.
Por ainda possuir atributos do elemento fogo, esta ferramenta também é utilizada para a limpeza energética de lugares; banir maldições e pessoas indesejáveis quando colocadas na posição invertida, atrás da porta de entrada da casa. Algumas tradições também usam a vassoura nos limites do círculo mágico como uma espécie de ponte para que as pessoas entrem ou saiam dele.
Apesar de ser um dos objetos mais tradicionalmente associados às bruxas e de possuir múltiplas funções, a vassoura não é uma ferramenta amplamente utilizada em todas as tradições wiccanas.
Cálice
Taça utilizada para conter água, vinho ou qualquer bebida ritualística. Representa o útero da Grande Deusa Mãe, possuindo, portanto, uma energia feminina. É utilizado como um receptáculo da energia divina e deve passar de mão em mão para que todos os bruxos possam partilhar de seu conteúdo. Quando bebemos do mesmo cálice, estamos comungando com nossos irmãos. Também é utilizado para encenar o “Grande Rito” da cópula sagrada com o Deus, quando penetrado pelo athame. O cálice representa o elemento água, devendo ser posicionado a oeste no altar.
Caldeirão
Panela de metal arredondada que possui três pés, podendo conter uma alça. O caldeirão é um dos objetos mais tradicionais da bruxaria, e era ao redor dele que as bruxas de antigamente se reuniam. Assim como o cálice, representa o útero da Grande Deusa Mãe, possuindo, portanto, uma energia feminina. É utilizado como um receptáculo da energia divina. Também serve para conter água, terra, preparar poções, banhos, queimar coisas em seu interior ou mesmo como oráculo.
O caldeirão é um atributo da Deusa em seu aspecto de Anciã – aquela que detém o poder da transformação, e por isso ele simboliza o elemento éter. Dependendo do seu tamanho, o caldeirão pode ficar no centro do altar, aos seus pés, ou mesmo no centro do círculo mágico.
Sino
Instrumento musical utilizado em alguns momentos durante os rituais. As vibrações sonoras produzidas pelo sino servem para abrir e fechar cerimônias; evocar e banir energias; induzir e despertar as pessoas de transes. Por sua associação com o elemento ar, ele fica preferencialmente ao leste no altar.
Livro das Sombras
Também chamado de grimório, o Livro das Sombras consiste em um caderno de capa dura e preta, onde são anotadas as receitas mágicas e feitiços de um bruxo, como uma espécie de diário mágico. É um instrumento pessoal que não deve ser mostrado a ninguém, e geralmente é escrito em código ou em linguagem criptografada, para evitar que seu conteúdo caia em mãos erradas.
Na Wicca não existe um livro sagrado para todas as tradições. Ao invés disso, cada tradição possui o seu próprio Livro das Sombras, onde estão registradas suas bases religiosa, práticas litúrgicas e ritualísticas, e apenas os membros iniciados de um coven têm acesso a seu conteúdo.
Túnica
A maioria das tradições wiccanas faz uso de algum tipo de vestimenta ritualística. Os modelos são variados, mas a cor mais tradicional é a preta. Em algumas tradições as cores podem variar de acordo com a hierarquia e a graduação do sacerdote. Também existem algumas tradições onde os bruxos se “vestem de céu”, ou seja, ficam nus durante os rituais.
Cordão
Em algumas tradições wiccanas os sacerdotes costumam utilizar um cordão amarrado na cintura por cima da túnica. Esse cordão mágico é uma ferramenta pessoal e intransferível, com a função de protegê-lo. Tradicionalmente seu tamanho tem relação com certas medidas da pessoa, e ao longo dele são atados nós em posições específicas.
Açoite
Trata-se de um pequeno chicote de couro, e está presente em pouquíssimas Tradições Wiccanas. Esta ferramenta é quase que exclusivamente utilizada durante a encenação do mito da descida da Deusa ao submundo, quando o Deus, em seu aspecto de Rei do Inverno a açoita para que Ela se submeta a Ele.
Texto escrito pelo Sacerdote Diogo Ribeiro e Sacerdote Og Sperle
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do Brasil. Colabore conosco comentando e nos enviando textos de sua
autoria.
Fonte: UWB
CONSAGRANDO OS INSTRUMENTOS MÁGICOS DO ALTAR
CONSAGRANDO OS INSTRUMENTOS MÁGICOS DO ALTAR
Você deve
consagrar todos os seus instrumentos de acordo com os quatro elementos da
Natureza. Carregar um objeto quer dizer que você o está imbuindo com sua
energia para que se torne efetivamente seu.
Para
isso, você vai precisar de:
um pires
com sal (representando o elemento terra),
um
incenso de cravo (representando o elemento ar),
uma vela
vermelha (representando o elemento fogo)
e um copo
de água (representando o elemento água).
Organize
seu altar de acordo com a correspondência de elementos.
O padrão é:
Norte
(terra),
Sul
(fogo),
Leste
(ar)
Oeste
(água).
Coloque o
pentáculo no centro. Acenda o incenso e a vela.
Você não
precisa lançar o círculo mágico se não desejar. Se quiser um meio-termo,
sente-se e visualize um círculo de luz azul ao seu redor. Quando achar que
estiver bom, diga:
Eu invoco
a Deusa e o Deus para que abençoem os instrumentos que consagrarei neste rito.
Eu os dedicarei ao trabalho com a Arte.
Eu invoco os espíritos dos quatro elementos da Natureza para que estejam
presentes neste rito,
trazendo sua força e proteção.
Abençoados sejam!
Segure o
instrumento que deseja consagrar e toque-o no pires com sal, dizendo:
Eu
consagro este instrumento pelos poderes da Terra.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado
aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o
bem de todos.
Passe
agora o instrumento na fumaça do incenso e diga:
Eu
consagro este instrumento pelos poderes do Ar.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado
aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o
bem de todos.
Passe
agora o instrumento na chama da vela e repita:
Eu
consagro este instrumento pelos poderes do Fogo.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado
aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o
bem de todos.
Respingue
um pouco de água no instrumento e diga:
Eu
consagro este instrumento pelos poderes da Água.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado
aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o
bem de todos.
Eleve o
seu instrumento e diga:
Pelos
poderes dos céus e da luz eu o consagro e o dedico à Arte da Grande Mãe!
Toque o seu instrumento no chão e diga:
Pelos poderes do submundo e das trevas eu o consagro e o dedico à Arte da
Grande Mãe!
Sopre no
seu instrumento e diga:
Pelo meu próprio poder eu o consagro e dou vida com este sopro para que você
responda apenas a mim, me ajude e me proteja. Que assim seja e que assim se
faça, pelo bem de todos.
Desfaça o
círculo de maneira habitual ou, se você apenas visualizou-o, feche novamente os
olhos e veja-o se dissipando lentamente. Diga:
O círculo
de luz e poder está aberto, mas não foi quebrado.
Eu agradeço á Deusa e ao deus por suas bênçãos,
Eu agradeço aos espíritos dos elementos que trouxeram as suas bênçãos.
Vão em paz.
Agora o
seu rito acabou e o seu instrumento já está carregado. Guarde-o com cuidado ou
coloque-o junto aos outros em seu altar. se outras pessoas por acaso tocarem em
seus instrumentos, você deverá consagrá-los novamente.
